Cosmus

AMIGOS, GUITARRAS E ZERO PACIÊNCIA PRA TÉDIO

Direto da selva de concreto paulistana, surge a Cosmus — uma dupla que não veio pra reinventar a roda, mas pra acelerar com ela até o talo. Formada por JP e Boka, dois amigos que se conheceram entre ensaios barulhentos e noites insones devorando discos de vinil e vídeos de sessions ao vivo no YouTube, eles decidiram transformar sua obsessão por guitarras sujas e refrões pegajosos em algo palpável: um indie rock cru, barulhento e viciante. A referência? Pense num filho bastardo entre The Strokes, Arctic Monkeys e Catfish and the Bottlemen.

A estreia da Cosmus, o EP Pillowtalk & Slumber Party, chega como um cartão de visitas afiado: curto, certeiro e cheio de atitude. As faixas trazem uma mistura bem equilibrada, revelando um indie fresco e desajeitadamente inovador — soam espontâneas, mas com a segurança de quem sabe exatamente o que está fazendo. As guitarras conversam entre si com naturalidade, enquanto as letras oscilam entre o charme despreocupado da juventude e momentos de introspecção surpreendentemente maduros.

No palco, a Cosmus se transforma numa banda completa — JP e Boka assumem as guitarras e os vocais, mas é com o apoio da formação ao vivo que o bicho pega de verdade. A cozinha é reforçada por um time afiado. Essa formação de apoio não é só pano de fundo: ela dá corpo, peso e liberdade pro duo explodir em cima do palco como se estivessem tocando o último show da vida.

Mas não se engane: apesar da vibe despretensiosa, JP e Boka sabem o que estão fazendo. Ou melhor, sabem que não querem fazer aquilo que todo mundo espera. O lance da Cosmus é justamente esse contraste entre o caos juvenil e a sofisticação que escapa pelas entrelinhas — como se todo o cinismo do mundo fosse colocado de lado por três minutos e meio de refrão grudento. É um indie que não tenta soar britânico, nem hipster demais: soa como dois amigos trancados num quarto tentando manter a sanidade com acordes distorcidos.

No fim das contas, a Cosmus é sobre isso: guitarras, amizade, cerveja e a teimosia de acreditar que ainda dá pra fazer rock honesto, sem pretensão, mas com alma. Se você acha que o indie morreu, talvez só esteja ouvindo nas frequências erradas. Ajuste aí — e deixa os garotos (e sua banda) fazerem barulho.

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